Quanto à posição geográfica:As
rodovias federais no Brasil são identificadas pela sigla BR, seguindo-se um traço, uma centena, uma barra e outra sigla correspondente ao estado da federação onde está implantada.
Exemplos:
BR-101/BA (Trecho de Rodovia Federal localizada no estado da Bahia).
BR-101/RS (Trecho de Rodovia Federal localizada no estado do Rio Grande do Sul).
O primeiro algarismo define a direção dominante da rodovia. Ter-se-á, portanto, o seguinte:
• 0 → Rodovias Radiais;• 1 → Rodovias Longitudinais;• 2 → Rodovias Transversais;• 3 → Rodovias Diagonais;• 4 → Rodovias de Ligação;
a)
Rodovias Radiais: são aquelas que
partem de Brasília, em
qualquer direção, para ligá-la às capitais estaduais ou a pontos periféricos importantes do País. Ex.: BR-040. (Brasília - Rio de Janeiro).
b)
Rodovias Longitudinais: aquelas que têm direção predominantemente
Norte-Sul e que, por força de sua grande extensão (maior que 200 km), constituem, em geral, vias de ligação nacional. Ex.: BR-116 (Fortaleza - Jaguarão).
c)
Rodovias Transversais: São as que têm direção predominantemente
Leste-Oeste e que, normalmente, possuem extensão maior que 200 km. Ex.: BR-230 (Transamazônica).
d)
Rodovias Diagonais: possuem direção oblíqua em relação aos paralelos, ou seja, direções Nordeste-Sudoeste ou Noroeste-Sudeste. Assim, podemos ter:
• Diagonais
Ímpares: têm direção geral
nordeste - sudoeste (NE-SO). Ex. BR-319 (Manaus - Porto Velho).
• Diagonais
Pares: têm direção geral
noroeste-sudeste (NO-SE). Ex.: BR-316 (Belém - Maceió).
e)
Rodovias de Ligação: em geral essas rodovias ligam pontos importantes das outras categorias. Embora sejam estradas de ligação, chegam a ter grandes extensões, como a BR-407, com 1251 km. Já a BR-488 é a menor de todas as rodovias federais, com apenas 1 km de extensão. Esta rodovia faz a conexão da BR-116 com o Santuário Nacional de Aparecida, no Estado de São Paulo
Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica)
Recomenda-se adotar, como critério para a
classificação técnica de rodovias, o volume de
tráfego que deverá utilizar a rodovia no 10o ano após sua abertura ao tráfego (
VMD no ano-horizonte de projeto).
O
Projeto Geométrico de uma estrada é condicionado principalmente pelo tráfego previsto para nela circular. Tal tráfego permite o estabelecimento da
Classe da Estrada e o adequado dimensionamento de todos os seus elementos.
As Normas para Projeto das Estradas de Rodagem, aprovadas em 1949 e usadas originalmente pelo DNER, classificavam as estradas da seguinte forma:
•
Classe Especial:
Acima de 2000 veículos/dia;
• Classe I: De 1000 a 2000 veículos/dia;• Classe II: De 500 a 1000 veículos/dia;• Classe III: até 500 veículos/dia.Atualmente, além do tráfego, a importância e a função da rodovia constituem elementos para seu enquadramento em determinada classe de projeto.
fonte:
http://www.topografiageral.com/Curso/capitulo%2004.php